Os benzimidazóis inibem a proliferação da β-tubulina helmíntica. O mebendazol é usado contra oxiurose, ancilostomose, filáriose e verme chicote, mas pode causar distúrbios gastrintestinais. O tiabendazol é administrado contra estrongilose, triquiniase, larva migrans cutânea e larva migrans visceral, seus efeitos adversos são distúrbios gastrintestinais, cefaléia, tonturas, enjôo, febre e erupções cutâneas. O albendazol pode ser usado na enterobiose, hidátide, verme chicote, larva migrans cutânea e larva migrans visceral, causa distúrbios gastrintestinais.
O praziquantel paralisa e mata o verme por comprometimento da homeostase do Ca2+. Seus usos clínicos são esquistossomose, cisticercose e teníase. Pode provocar distúrbios gastrintestinais, tonturas, dor muscular e articular, erupções cutâneas e febre baixa.
A piperazina Inibe reversivelmente a transmissão neuromuscular no verme, que paralisado é expelido vivo pelo peristaltismo intestinal normal. É usada clinicamente contra ascaridíase e enterobiose. Gera distúrbios gastrintestinais, urticária, broncoespasmos, tonturas, parestesias, vertigens e dificuldade de coordenação.
A niclosamida danifica o escoléx e um segmento proximal da tênia, sendo usada em associação com o praziquantel na infestação por este verme. Os efeitos adversos são leves, (náuseas e vômitos).
A dietilcarbamazina é usada contra filariose. Causa distúrbios gastrintestinais, artralgias, cefaléia, sensação geral de fraqueza, erupções cutâneas, aumento das glândulas linfáticas, tontura, taquicardia e distúrbios respiratórios.
O levamisol usado na ascaridíase, estimula e, subseqüentemente, bloqueia as junções neuromusculares, paralisando os vermes, que são expelidos normalmente. Gera distúrbios gastrintestinais, tonturas, erupções cutâneas e encefalopatia.
A ivermectina paralisa o verme, por isso é usada na filariose, enterobiose, estrongilóse e verme chicote. Os efeitos adversos são erupções cutâneas, febre, vertigens, cefaléia e dores nos músculos, articulações e nas glândulas linfáticas.