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sábado, 10 de setembro de 2011

Quimioterapia do câncer: outros agentes


            O iodo radioativo é um isótopo usado para tratar tumores da tireóide.
A Crisantaspase decompõe a asparagina, necessária para as células tumorais que não produzem asparagina, é usada no tratamento de leucemia linfoblástica. Os efeitos adversos são náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso central, reações anafilática e dano hepático.
            A Ansacrina inibe a síntese de DNA e RNA, e o movimento da topoisomerase II, mas causa mielossupresão.
            O Retuximabe e o Trantuzumabe são anticorpos monoclonais. O Retuximabe lisa os linfócitos B e sensibiliza células resistentes a outros fármacos e é usado no linfoma, mas causa hipotensão, calafrios, febre, reações de hipersensibilidade, liberação de citocina e exacerbação de transtornos cardiovasculares. O Trantuzumabe Induz as respostas imunes do hospedeiro e o ciclo celular, é utilizado clinicamente no câncer de mama agressivo.
            O Mesilato de imatimibe inibe pequenas moléculas das quinases da via de sinalização. Os efeitos adversos são dor diarréia, náusea, fadiga, cefaléia e erupções cutâneas.
            Dos moduladores da resposta biológica a α-inteferona é usada no tratamento de tumores sólidos e linfomas, a Aldeslucina é usada para tratar tumores renais, e a treonina é utilizada como adjunto da quimioterapia da leucemia para induzir à remissão.

Quimioterapia do câncer: antagonistas hormonais


           Na classe dos antiestrógenos estão o tamoxifeno, o toremifeno, o fulvestranto e os inibidores da aromatase. O tamoxifeno inibe a transcrição de genes estrógenos-responsivos, é usado clinicamente no tratamento do câncer de mama hormônio-dependente, pode causar efeitos similares aos da menopausa, eventos hiperplásicos no endométrio, alterações malignas e risco de tromboembolia. Os inibidores da aromatose, como o Anastrozol, o letrozol e o exemestano, suprimem a síntese de estrógeno dos andrógenos.
      Flutamida, ciproterona e bicalutamida são antiandrógenos, utilizados clinicamente para tratar tumores de próstata e surtos vistos em pacientes tratados com análogos de gonarrelina.
      Inibidores da síntese de hormônios da supra-renal, como o trilostano e a aminoglutetimida, inibem os estágios iniciais da síntese de hormônios sexuais e são usados no tratamento do câncer de mama pós-menopausa, mas é preciso a reposição de corticosteróides.

Quimioterapia do câncer: hormônios


            Os glicocorticóides, como a prednisolona e a dexametasona, são usados no tratamento de leucemia e linfomas, e como terapia de apoio e cuidado paliativo nesses pacientes.
            Os estrógenos, Dietilestilbestrol e etinilestrdiol, são usados clinicamente no tratamento paliativo de tumores de próstata andrógenos-dependentes e no recrutamento de células em repouso no câncer de mama.
            Os progestágenos, (megestrol, norgesterona e medroxiprogesterona), são administrados no tratamento de neoplasias endometriais e tumores renais.
            A goserrelina, a buserrelina, a leuprorrelina e a triptorrelina, são análogos do hormônio liberador de gonadotrofina, usados clinicamente no tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pré-menopausa e do câncer de próstata.
             Os análogos de somastatina, octreotida e lanreotida, aliviam os sintomas de tumores neuroendócrinos.

Quimioterapia do câncer: derivados de plantas


            Os alcalóides da vinca, (vincristina, vimblastina, vindesina e vinorelbina), ligam-se a tubulina e inibem a formação do fuso mitótico. Os efeitos adversos são: mielossupressão branda, parestesias, dor abdominal, fraqueza muscular, leucopenia e alopecia reversível.
            Os taxanos, como o paclitaxel e o docetaxel, inibem a formação do fuso mitótico. São usados no tratamento do câncer de mama e podem causar mielossupressão, neurotoxicidade cumulativa, retenção hídrica e hipersensibilidade. O paclitaxel junto com a carboplatina são usadas no tratamento do câncer de ovário.
            As campotecinas, Irinotecano e topoticano, inibem a topoisomerase I. Causam diarréia e mielossupressão reversível.
            O etoposídeo causa mielossupressão, alopecia, náuseas e vômitos.