A doxorrubicina inibe a síntese de DNA e RNA, e interfere com a topoisomerase II, pode causar dano cardíaco, mielossupressão, náuseas, vômitos e perda pilosa acentuada. Outras antraciclinas são: Idarrubicina, daunorrubicina, epirrubicina, aclarrubicina e mitoxantrona.
A dactinimocina interfere no movimento da RNA polimerase e na ação da topoisomerase II, não é cardiotóxica e é usada no tratamento de câncer pediátrico.
A bleomicina é mais efetiva na fase G2 do ciclo celular, quando causa fragmentação da cadeia do DNA. Usada no tratamento de câncer de células germinativas, mas possui efeitos adversos acentuados, (pouca mielossupressão, fibrose pulmonar, reações alérgicas, reações mucocutâneas e hiperpirexia).
A mitomicina é um pró-fármaco ativado enzimaticamente, que gera ligações cruzadas ou degradação do DNA. Causa mielossupressão tardia, dano renal e fibrose pulmonar.
A procarbazina inibe a síntese de RNA e DNA, e interfere na mitose na interfase. Administrada oralmente no tratamento da doença de Hodgkin. Os efeitos adversos incluem náuseas, vômitos, leucogênese, carcinogênese, teratogênese e reações cutâneas alérgicas.
A hidroxicarbamida é um análogo da uréia, que inibe a ribonucleotídeo sintetase. É usada no tratamento de leucemia.